sábado, 29 de outubro de 2011

A energia eólica distribuída

Uma nova forma de pensar a energia eólica



Quando pensamos em energia eólica, logo nos vêm à mente aquelas torres gigantescas com suas hélices descomunais, pesando toneladas.

O Brasil está construindo os chamados parques eólicos numa velocidade nunca vista antes.

A energia eólica, supostamente, causa pouco impacto ao meio-ambiente. Mas esse impacto tende a crescer em certas condições. Por exemplo, se se tratar de regiões com muita vegetação, a implantação das torres resulta num grande impacto ecológico, pela necessidade de enorme desmatamento. Isso ocorre porque os caminhões que transportam essas torres são descomunais, dado o peso dos componentes.

Se o local for montanhoso, o desmatamento é tão agressivo ao ecossistema que muitos ambientalistas concluíram que, nesses casos, é melhor procurar outra alternativa energética.

O que ocorre é que governos pensam sempre em termos de obras gigantescas, como grandes usinas hidrelétricas ou nucleares, ou então grandes parques eólicos, com centenas de torres.

No entanto, essa geração concentrada em um só lugar é nociva ao equilíbrio ecológico, pelas alterações que causa no meio-ambiente, abalando os ciclos naturais.

Além disso, a energia produzida por esses geradores enormes é, ainda, muito cara, e não sabemos quando será possível reduzir os custos para tornar a energia eólica economicamente viável.

A alternativa a esses aero-geradores colossais é a geração distribuída, através de pequenos geradores. É a microgeração, ambientalmente mais amigável. A energia produzida é barata e não necessita de nenhuma logística de distribuição, já que ela é consumida no mesmo local em que é produzida.
Mas essa alternativa inteligente e barata ainda é pouco utilizada. A Skystream, uma das principais empresas que produzem esses pequenos aerogeradores, se vangloria de ter vendido 12.000 unidades em todo o mundo. Em todo o mundo!!

http://www.aerogeradoresidencial.com.br/fotos.html

É preciso que o Governo brasileiro invista na geração distribuída, alocando recursos para pesquisa e desenvolvimento da energia eólica distribuída. O Banco já está investindo R$ 4,1 bilhões na energia eólica. A previsão é que esse valor dobre nos próximos anos. Que tal se uma parte desse valor seja direcionado, por exemplo, para este projeto, do professor Joilson Machado:




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