quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O futuro é da geração distribuída

Créditos da imagem: xedos4 / FreeDigitalPhotos.net
Uma previsão interessante sobre a África: a maior parte do Continente não passará pela fase dos fios elétricos e torres de transmissão de eletricidade. Essa opção é inviável economicamente para as regiões mais pobres da África, que são a maioria.

Para a África, o futuro reserva a geração distribuída. E para o mundo, também.

Como funciona a geração distribuída? Basicamente, abandona-se o modelo que vigora atualmente na maior parte do mundo, modelo este que funciona com uma grande geração de energia elétrica centralizada numa usina, seja ela hidrelétrica, termoelétrica ou outra. Das usinas passamos às distribuidoras, e destas para as residências.


O modelo atual começa, aos poucos, a ceder espaço para a geração distribuída, que é a geração no próprio imóvel, no quarteirão ou no bairro que irá consumir aquela energia.

Para que uma casa gere sua própria energia, alguns requisitos têm que ser cumpridos. Ao longo do tempo, falaremos deles neste site-blog. Aqui mencionaremos um desses requisitos, que a geração fotovoltaica de eletricidade. Há outras alternativas para geração elétrica, como o vento. O imóvel pode usar mais de uma forma.

A geração fotovoltaica utiliza placas especiais, os chamados painéis solares. Esses painéis podem estar no telhado ou num outro local que receba uma boa quantidade de luz do dia. Como na imagem abaixo:

Créditos da imagem: xedos4 / FreeDigitalPhotos.net
Mas os painéis solares podem ser as próprias telhas!! E, ainda por cima, são telhas muito bonitas:
Saiba mais clicando aqui (site em inglês)
Se a casa tiver iluminação com lâmpadas de led, hiper-econômicas, a geração será mais do que suficiente para iluminação, funcionamento de TVs (também de led), computadores e outros eletrodomésticos. Para o chuveiro, ferro elétrico, secador de cabelos e outros dispositivos, a geração fotovoltaica pode não ser suficiente. Ou seja, ela terá que vir associada com outras formas, como aquecimento solar, geração eólica e outras.

Em países da Europa, existe inclusive a possibilidade de o imóvel ter uma conta de luz negativa, isto é, ele pode gerar mais eletricidade do que é capaz de consumir. Neste caso, ele vende o excedente à companhia distribuidora, para que ela revenda a outros consumidores! Fantástico, não?


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