terça-feira, 25 de outubro de 2011

Lâmpadas duplamente econômicas



Os EUA deram ao mundo maravilhas e horrores. Eles são, por exemplo, o único país do mundo que já utilizou bombas atômicas numa guerra. Eles também são o berço da informática como a conhecemos.

Uma das coisas nas quais os EUA falham é na política de evitar desperdício. Eles adoram casas gigantescas e carros enormes. Adoram jogar fora aparelhos eletrônicos e comprar outros novos. Por exemplo, enquanto o Brasil recicla 98% do alumínio que consome, lá essa reciclagem quase inexistia até pouco tempo atrás. E ainda estão engatinhando nessa área, mesmo nos dias de hoje.

Com a crise econômica de 2008 que, nos EUA e Europa continua forte, a população dos EUA está sendo obrigada a mudar seus hábitos. Carros menores, ou nenhum carro. Menos desperdício de água, gás, eletricidade.

Para esses tempos vale reduzir ao máximo os desperdícios. Uma das formas de economizar é usar as famosas lâmpadas fluorescentes compactas. Elas são muito econômicas. Além disso, as de maior qualidade têm uma vida útil de cerca de 2 anos.

Mas, e quando uma lâmpada dessas queima, o que fazer? As que são vendidas aqui no Brasil não podem ser reaproveitadas. Vão para o lixo, inclusive o chamado reator, isto é, a peça que fica na base da lâmpada, que contém um circuito eletrônico.

Não é uma pena jogar fora a lâmpada toda só porque metade dela não funciona mais? Pois veja esse modelo de lâmpada fluorescente:

http://www.sliwo.com/products.htm

Não é sensacional? A parte que queimou é descartada. Mas o reator e a rosca são reaproveitados. Ou seja, além dela economizar energia enquanto está funcionando, ainda por cima ela permite economizar quando estraga, reduzindo, assim, a quantidade de material que tem que ser sacado da Natureza para repor o bulbo queimado.

Algumas pessoas acham que esse tipo de reaproveitamento é "coisa de pobre". Mas eles é que se mostram pobres de ética e de inteligência ambiental ao exibirem uma opinião tosca como essa.

É preciso procurar cada vez mais formas de reaproveitamento de tudo o que fabricamos. Acabou o tempo em que a humanidade podia se dar ao luxo de desperdiçar. Já desperdiçamos demais.


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