domingo, 30 de outubro de 2011

A sustentabilidade e o lucro

Se dá lucro, é viável

As soluções ambientais passam, em nossa sociedade capitalista, pelo crivo da viabilidade econômica. Ou seja, só é viável aquilo que dá lucro.

É por isso que a geração eólica, por exemplo, ainda não foi adotada em larga escala. Ela é muito cara. Também é por isso que a maioria das usinas de açúcar utiliza a palha da cana para a geração de eletricidade para mover as máquinas. Como sobra um excedente, muitas usinas de açúcar se transformaram em pequenas usinas elétricas, que vendem esse excedente de energia para os vizinhos. Isso não ocorreu por consciência ecológica dos empresários, mas sim porque resulta em economia.

De qualquer forma, é melhor que isso tenha sido adotado pelas usinas, mesmo que a motivação não seja a proteção ambiental. O resultado, para a Natureza, é o mesmo.

Infelizmente, em boa parte das vezes, o que dá mais lucro é o que mais agride ao meio ambiente.

Plantar mogno é economicamente inviável, pois a árvore demora 50 anos ou mais para produzir boa madeira. Então, a opção das empresas sem ética é desmatar clandestinamente.

Papel reciclado é mais caro, devido aos processos para sua produção. Assim, ele ainda não ganhou popularidade.

Mesmo as soluções baratas demoram a ser adotadas, pois há uma fase de transição que exige investimentos. As pessoas são acomodadas e preferem manter tudo como está.

No entanto, a humanidade está numa corrida contra o tempo. O aquecimento global é uma realidade, mesmo sendo negada por muitos. A China "comunista" diz que aquecimento global é invenção dos capitalistas. Por outro lado, a extrema-direita anticomunista também diz que o aquecimento global não existe, pois seria invenção dos comunistas!!

Por trás dessas negações está a recusa de implementar mudanças que têm um custo econômico. A China não quer parar de vender para o mundo. O mesmo vale para os empresários dos EUA.

O ser humano continua a agredir o meio-ambiente. A Natureza começa a dar sinais de que dará o troco, com força.

Cabe aos que trabalham por um mundo sustentável ter duas atitudes:

1) buscar soluções que sejam as mais econômicas que for possível, para que elas não sejam rejeitadas como "sonhadoras";
2) pressionar os poderes constituídos para que a proteção do meio-ambiente não esteja, sempre, condicionado ao lucro dos gananciosos.

Proximamente, falaremos de muitas soluções bem econômicas e, por isso, palatáveis ao ser humano nos dias atuais.


sábado, 29 de outubro de 2011

A energia eólica distribuída

Uma nova forma de pensar a energia eólica



Quando pensamos em energia eólica, logo nos vêm à mente aquelas torres gigantescas com suas hélices descomunais, pesando toneladas.

O Brasil está construindo os chamados parques eólicos numa velocidade nunca vista antes.

A energia eólica, supostamente, causa pouco impacto ao meio-ambiente. Mas esse impacto tende a crescer em certas condições. Por exemplo, se se tratar de regiões com muita vegetação, a implantação das torres resulta num grande impacto ecológico, pela necessidade de enorme desmatamento. Isso ocorre porque os caminhões que transportam essas torres são descomunais, dado o peso dos componentes.

Se o local for montanhoso, o desmatamento é tão agressivo ao ecossistema que muitos ambientalistas concluíram que, nesses casos, é melhor procurar outra alternativa energética.

O que ocorre é que governos pensam sempre em termos de obras gigantescas, como grandes usinas hidrelétricas ou nucleares, ou então grandes parques eólicos, com centenas de torres.

No entanto, essa geração concentrada em um só lugar é nociva ao equilíbrio ecológico, pelas alterações que causa no meio-ambiente, abalando os ciclos naturais.

Além disso, a energia produzida por esses geradores enormes é, ainda, muito cara, e não sabemos quando será possível reduzir os custos para tornar a energia eólica economicamente viável.

A alternativa a esses aero-geradores colossais é a geração distribuída, através de pequenos geradores. É a microgeração, ambientalmente mais amigável. A energia produzida é barata e não necessita de nenhuma logística de distribuição, já que ela é consumida no mesmo local em que é produzida.
Mas essa alternativa inteligente e barata ainda é pouco utilizada. A Skystream, uma das principais empresas que produzem esses pequenos aerogeradores, se vangloria de ter vendido 12.000 unidades em todo o mundo. Em todo o mundo!!

http://www.aerogeradoresidencial.com.br/fotos.html

É preciso que o Governo brasileiro invista na geração distribuída, alocando recursos para pesquisa e desenvolvimento da energia eólica distribuída. O Banco já está investindo R$ 4,1 bilhões na energia eólica. A previsão é que esse valor dobre nos próximos anos. Que tal se uma parte desse valor seja direcionado, por exemplo, para este projeto, do professor Joilson Machado:




sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Aquecimento solar

Energia solar sem intermediários


http://solarhotwater.siliconsolar.com/online-tools.php
Uma das formas mais baratas de energia renovável é o aquecimento solar. E, no Brasil, é uma das menos utilizadas, pois depende da decisão individual ou familiar, e não de Governo. As pessoas são, por natureza, acomodadas. Se o Governo coloca 5% de biodiesel no diesel de petróleo, a maioria das pessoas diz:

- Ah, ok, bacana!

Mas, se o Governo não manda ao Congresso uma lei que proíba, de uma vez , as sacolas plásticas, as pessoas sequer pensam em reclamar.

O aquecimento solar exige que a família tome a decisão e faça um pequeno investimento. Mas é tão prático usar o chuveiro elétrico... Ai, que preguiça!

Clique aqui para ir ao site da empresa
Também é possível fazer um aquecedor solar caseiro, com garrafas-pet. Futuramente falaremos sobre ele. Mas, de antemão, já dizemos que ele só vale a pena para famílias com renda muito baixa, pois é um aquecedor que tem um tempo de vida reduzido. As garrafas-pet estragam, os canos, se não forem de cobre, também se deterioram. Mas, de qualquer forma, é um aquecedor solar que funciona. Nem podemos desdenhar de sua importância, para economizar energia e para abrir os olhos das famílias pobres para as possibilidades de resolução das questões ambientais.

O aquecedor solar não usa nada mais do que energia do sol ou, até mesmo, da luz de um dia nublado. Somente nos dias muito, muito nublados e frios é que a água armazenada no aquecedor não se aquece.

site dessa imagem
Nos últimos anos, o preço de um aquecedor solar caiu bastante. O aquecimento solar doméstico ou industrial faz parte daquelas soluções que se chamam, genericamente, de "geração distribuída". A filosofia é gerar energia nas proximidades de onde ela será consumida, ao invés de gerá-la em locais distantes e depois transportá-la milhares de quilômetros, para os centros consumidores.

Quando usamos um chuveiro elétrico, estamos usando energia que foi gerada numa hidrelétrica, depois transportada por fios, até chegar à nossa casa. O custo ambiental desse processo é enorme. O aquecimento solar nos dá uma solução absolutamente simples e singela: se você quer água quente, deixe-a exposta ao sol no telhado de sua casa antes de usá-la.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sua conta de luz

Imagem: digitalart / FreeDigitalPhotos.net
Como descobrir, em sua casa, quanto gasta de energia cada aparelho, cada lâmpada?

A conta de energia é, até hoje, chamada popularmente de "conta de luz" pois, em meados do século passado, as lâmpadas eram as comilonas da casa. Respondiam por 80% a 90% da conta. Hoje, não é mais assim. No entanto, o apelido se manteve.

Nossas contas de consumo elétrico são cobradas por quilowatt-hora, medida que confundida com quilowatt por hora mas, na verdade, trata-se de quilowatt vezes hora. Parece complicado, mas é simples. Acompanhe o raciocínio:

Imagine uma lâmpada bem forte, de 1000 watt. É o tipo de lâmpada  que serve para iluminar um estacionamento. Escolhemos esse valor, 1000 watt, porque corresponde a 1 quilowatt A cada hora em que essa lâmpada fica acesa, ela gasta 1 quilowatt-hora.

Resumindo: 1 quilowatt de potência, 1 hora acesa, 1 quilowatt-hora.

Mas e se for uma lâmpada de 100 watt, do tipo incandescente, do tipo que frequenta nossa sala de estar? Ora, 100 watt corresponde a 0,1 quilowatt. Portanto, para consumir 1 quilowatt-hora, ela precisa ser mantida acesa por 10 horas. Ou seja, 0,1 kw vezes 10 h igual a 1 kwh.

E quanto custa cada quilowatt-hora?
Esse valor pode variar de região para região. Em média custa, na prática R$ 0,50. Estamos incluindo aí os impostos e outras taxas.

Para descobrirmos quanto cada aparelho gasta, precisamos descobrir qual a potência do aparelho (ou da lâmpada) em quilowatt. Tomemos, novamente, o caso da lâmpada de 100 w. Digamos que ela esteja na sala de estar. Vamos supor que ela fique acesa todos os dias das 18 h até as 23 h. São 5 horas de acendimento diário. Como vimos antes, 100 w correspondem a 0,1 kw. Esse valor vezes 5 horas resulta 0,5 kwh. Portanto, num mês de 30 dias, o consumo da lâmpada será de 15 quilowatt-hora. Pois bem, 15 vezes R$ 0,50 dá um total de R$ 7,50. É a fatia correspondente a essa lâmpada na conta de energia.

Aqui vão exemplos de aparelhos e suas potências:

Geladeira ou freezer: em média 400 w.
Lavadora de roupas: cerca de 700 w.
Ventilador: 100 w, em média.
Aparelho de som: 20 w, em média.
Computador: 250 w.
Chuveiro: 5000 w.

Os dois grandes vilões de sua casa podem ser o chuveiro, pela elevada potência, e o computador, pelo número de horas em que ele fica ligado.

Digamos que a família tenha 4 pessoas (talvez o casal e seus dois filhos) e, em média, cada um tome um banho diário de 15 minutos. esses 15 min vezes 4 resulta 1 hora diária. Portanto, 5 kwh por dia. Num mês de 30 dias, são 150 kwh. Isso dá um valor de R$ 75,00 mensais!!

Essa mesma família talvez tenha dois computadores, sendo que cada um fica ligado 4 horas por dia. Vamos à conta: 2 X 250w X 4h X 30 dias = 60 kwh, resultando em R$ 30,00 mensais.

Mas, na verdade, é falacioso procurar um vilão único, ou mesmo dois. É preciso tomar medidas gerais para economizar. Troque TODAS as lâmpadas de sua casa por lâmpadas fluorescentes compactas. No lugar de uma lâmpada de 100w, uma fluorescente de 16 w produz a mesma iluminação. Use mais a iluminação natural durante o dia. Reduza o tempo de banho. Não deixe a televisão ligada se não estiver assistindo.

Por falar em tv, sim, é verdade que os monitores de LCD consomem bem menos do que os antigos, de tubo. Porém, há um desgaste ambiental toda vez que descartamos aparelhos "velhos". Então, use sua tv de tubo até que ela realmente não funcione mais. O mesmo para os monitores dos PCs.

As lâmpadas de LED são ultra-econômicas. Mas seu preço ainda está tão alto que elas demoram cerca de 3 anos para se pagarem e, então, começarem a render no seu bolso. Mas isso é por enquanto. Os preços estão caindo rapidamente. Logo será vantajoso te-las em casa. Até porque elas duram anos a fio.

No caso da conta de energia, felizmente, o que é bom para o seu bolso também é bom para o planeta.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Lâmpadas duplamente econômicas



Os EUA deram ao mundo maravilhas e horrores. Eles são, por exemplo, o único país do mundo que já utilizou bombas atômicas numa guerra. Eles também são o berço da informática como a conhecemos.

Uma das coisas nas quais os EUA falham é na política de evitar desperdício. Eles adoram casas gigantescas e carros enormes. Adoram jogar fora aparelhos eletrônicos e comprar outros novos. Por exemplo, enquanto o Brasil recicla 98% do alumínio que consome, lá essa reciclagem quase inexistia até pouco tempo atrás. E ainda estão engatinhando nessa área, mesmo nos dias de hoje.

Com a crise econômica de 2008 que, nos EUA e Europa continua forte, a população dos EUA está sendo obrigada a mudar seus hábitos. Carros menores, ou nenhum carro. Menos desperdício de água, gás, eletricidade.

Para esses tempos vale reduzir ao máximo os desperdícios. Uma das formas de economizar é usar as famosas lâmpadas fluorescentes compactas. Elas são muito econômicas. Além disso, as de maior qualidade têm uma vida útil de cerca de 2 anos.

Mas, e quando uma lâmpada dessas queima, o que fazer? As que são vendidas aqui no Brasil não podem ser reaproveitadas. Vão para o lixo, inclusive o chamado reator, isto é, a peça que fica na base da lâmpada, que contém um circuito eletrônico.

Não é uma pena jogar fora a lâmpada toda só porque metade dela não funciona mais? Pois veja esse modelo de lâmpada fluorescente:

http://www.sliwo.com/products.htm

Não é sensacional? A parte que queimou é descartada. Mas o reator e a rosca são reaproveitados. Ou seja, além dela economizar energia enquanto está funcionando, ainda por cima ela permite economizar quando estraga, reduzindo, assim, a quantidade de material que tem que ser sacado da Natureza para repor o bulbo queimado.

Algumas pessoas acham que esse tipo de reaproveitamento é "coisa de pobre". Mas eles é que se mostram pobres de ética e de inteligência ambiental ao exibirem uma opinião tosca como essa.

É preciso procurar cada vez mais formas de reaproveitamento de tudo o que fabricamos. Acabou o tempo em que a humanidade podia se dar ao luxo de desperdiçar. Já desperdiçamos demais.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Iluminação pública autossustentável

Fonte da imagem: http://www.led-light-aisan.com/Succesful-cases.html
Note-se as placas solares acima das lâmpadas.

Há várias cidades no Brasil e no mundo que estão a utilizar a iluminação pública com lâmpadas de LED, que são últraeconômicas. Isso é um avanço incrível na economia de eletricidade.

Dessas cidades, algumas utilizam o abastecimento solar das baterias que fornecem energia às lâmpadas. Ou seja, estas não precisam de fios ou de qualquer fonte externa de energia, como já explicamos neste espaço. A energia é captada do sol, armazenada numa bateria e, à noite, um sensor liga automaticamente as lâmpadas. Realmente um duplo avanço ambiental.

Mas há, no Ceará, uma empresa que foi além. A iluminação pública que ela produz  de várias vias utiliza energia solar e eólica. O sistema é tão eficiente que se manteria funcionando mesmo que houvesse um período de 7 dias sem sol e sem vento.

A empresa é a Gram-Eollic, e a mente poderosa que está por trás dela é a do cearense Fernando Ximenes, engenheiro, que teve a genial ideia de fazer o gerador fotovoltaico ser, também, um gerador eólico, com formato de aeronave, para poder direcionar-se sempre na direção do vento.

As prefeituras e governos que adotarem essa invenção genial economizarão na energia, já que o poste capta sua energia do sol, convertendo-a em eletricidade.

Economizarão também em fios, pois não serão necessários.

As lâmpadas são de LED, que requerem pouca manutenção e duram longo tempo.

Precisamos de mais cabeças pensantes como a do Engenheiro Fernando Ximenes, para que tenhamos um mundo sustentável para nós, nossos filhos e netos.

A crise econômica que assola os EUA e Europa pode ser uma ótima oportunidade para oferecermos a iluminação solar-eólica a esses países.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Revolução energética a caminho

site original desta imagem
Esta luminária de jardim tem uma característica que seria impensável apenas há alguns anos: ela reúne as etapas de geração, distribuição, administração e consumo de energia elétrica. Tudo junto numa única peça.

Como isso foi possível? É que ela tem, em seu topo, um painel solar. A lâmpada é de led, ou seja, gasta pouquíssima eletricidade para produzir muita luz. Ela também tem um sensor de luz que a apaga automaticamente durante o dia e acende à noite ou em dias muito escuros (antes de uma tempestade, por exemplo). Uma bateria acumula a energia solar produzida pelo painel solar.

O resultado é poderoso: ela não precisa de fios passando por baixo do gramado para se conectar à eletricidade da casa. Ela não precisa nem mesmo de alguém que se lembre de desligar a luz durante o dia. Essa luminária manda as companhias de eletricidade às favas.

Mas vamos repetir a pergunta, agora pensando na tecnologia e na política que cerca essa tecnologia: como isso foi possível? A resposta é uma só: China.

A China tem um governo com o qual certamente teremos muitas discordâncias. Mas temos que reconhecer que há um esforço para produzir tecnologias ambientalmente corretas. O país de 1,3 bilhão de habitantes precisa desesperadamente poupar recursos naturais.

Além disso, a China tem, atualmente, uma obstinação por oferecer produtos para a África, produtos baratos e úteis. Ora, a África como um todo não passará pela fase dos postes e fios. Não há dinheiro para levar fios à África Central e do Norte. Assim, esse tipo de produto vem bem a calhar: produz-se a eletricidade localmente e ali mesmo ela é consumida na forma de luz.

A China não é perdulária como, por exemplo, os EUA. Uma luminária como essa jamais sairia da cabeça de um empresário dos EUA. Eles preferem gastar do que poupar. Se bem que, atualmente estão tendo que rever seus conceitos.

A China, não tendo os paradigmas de gastança desenfreada como os EUA, teve criatividade para desenvolver produtos como esse.


sábado, 8 de outubro de 2011

A evolução das lâmpadas

Em poucos anos a humanidade trocou parcialmente as antigas lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes. Depois pelas fluorescentes compactas. O próximo passo são as lâmpadas de led.

A lâmpada incandescente foi desenvolvida no século passado. Perdurou por longo tempo. Depois veio a lâmpada fluorescente, hoje reconhecida como criação de Nikola Tesla. Mais econômica do que a incandescente, ela logo foi adotada no mundo corporativo e em certos ambientes residenciais, como as cozinhas, por exemplo. Ela é razoavelmente mais econômica que a lâmpada incandescente.

Só muitas décadas depois é que foi surgir a lâmpada fluorescente compacta. Ela é conhecida como "lâmpada econômica" por motivos que já sabemos: cada watt dessa lâmpada ilumina tanto quanto 6 watts da lâmpada incandescente.

E agora nasceu a lâmpada de led (luminous element diod). O led já está presente em nossas casas há muito tempo. É aquela pequena luz verde, vermelha, azul ou amarela dos aparelhos de som, das TVs, dos rádios e outros eletrodomésticos.

A lâmpada de led é ultra-econômica. Um watt de led corresponde a 25 watt de uma lâmpada incandescente. Ou seja, um lâmpada que consome míseros 4 watts ilumina como uma lâmpada antiga de 100 watt!!

Agora vem a parte chocante: as grandes corporações que fabricam lâmpadas tinham planos de nunca colocar a lâmpada de led no mercado. O motivo: ela dura muito, mas muito mesmo. No mínimo 10 anos. E isso não interessava aos magnatas das empresas...

E como é que isso mudou? Como é que conseguimos ir às lojas especializadas e comprar uma lâmpada de led, cujo preço está caindo drasticamente? Simples: as empresas de um certo país do Oriente, chamado China, disseram: "se vocês não querem lançar a lâmpada de led, nós lançaremos." E a China entregou o led a todo o mundo. A partir daí, as empresas dos EUA e Europa correram atrás do prejuízo e lançaram também...
Nos próximos posts sobre o assunto, colocaremos aqui uma planilha para comparar a economia resultante da substituição das lâmpadas, comparando preços, para sabermos se vale a pena em termos de economia, embora saibamos que em termos de meio-ambiente vale muito a pena.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O futuro é da geração distribuída

Créditos da imagem: xedos4 / FreeDigitalPhotos.net
Uma previsão interessante sobre a África: a maior parte do Continente não passará pela fase dos fios elétricos e torres de transmissão de eletricidade. Essa opção é inviável economicamente para as regiões mais pobres da África, que são a maioria.

Para a África, o futuro reserva a geração distribuída. E para o mundo, também.

Como funciona a geração distribuída? Basicamente, abandona-se o modelo que vigora atualmente na maior parte do mundo, modelo este que funciona com uma grande geração de energia elétrica centralizada numa usina, seja ela hidrelétrica, termoelétrica ou outra. Das usinas passamos às distribuidoras, e destas para as residências.


O modelo atual começa, aos poucos, a ceder espaço para a geração distribuída, que é a geração no próprio imóvel, no quarteirão ou no bairro que irá consumir aquela energia.

Para que uma casa gere sua própria energia, alguns requisitos têm que ser cumpridos. Ao longo do tempo, falaremos deles neste site-blog. Aqui mencionaremos um desses requisitos, que a geração fotovoltaica de eletricidade. Há outras alternativas para geração elétrica, como o vento. O imóvel pode usar mais de uma forma.

A geração fotovoltaica utiliza placas especiais, os chamados painéis solares. Esses painéis podem estar no telhado ou num outro local que receba uma boa quantidade de luz do dia. Como na imagem abaixo:

Créditos da imagem: xedos4 / FreeDigitalPhotos.net
Mas os painéis solares podem ser as próprias telhas!! E, ainda por cima, são telhas muito bonitas:
Saiba mais clicando aqui (site em inglês)
Se a casa tiver iluminação com lâmpadas de led, hiper-econômicas, a geração será mais do que suficiente para iluminação, funcionamento de TVs (também de led), computadores e outros eletrodomésticos. Para o chuveiro, ferro elétrico, secador de cabelos e outros dispositivos, a geração fotovoltaica pode não ser suficiente. Ou seja, ela terá que vir associada com outras formas, como aquecimento solar, geração eólica e outras.

Em países da Europa, existe inclusive a possibilidade de o imóvel ter uma conta de luz negativa, isto é, ele pode gerar mais eletricidade do que é capaz de consumir. Neste caso, ele vende o excedente à companhia distribuidora, para que ela revenda a outros consumidores! Fantástico, não?


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Brasil, país do presente

Créditos da imagem: dan / FreeDigitalPhotos.net

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de combustíveis renováveis - cana de açúcar e biodiesel - e nossa produção cresce cada vez mais.

Somos, também, um dos países que mais utiliza a geração hídrica de eletricidade. A Natureza foi generosa com a América do Sul, dando-nos rios imensos que, hoje, se tornaram fonte de energia razoavelmente limpa, isto é, com menos danos ao meio-ambiente.

Somos um dos membros dos famosos BRICs. os países que continuam tendo crescimento enquanto a Europa e os EUA lutam contra o desemprego galopante, falências de bancos, etc.

Agora precisamos direcionar, cada vez mais, nossos esforços para a preservação do meio-ambiente. Temos todas as condições para isso!

Essa é a motivação para a criação deste espaço de debate.