sábado, 3 de dezembro de 2011

A casa ecológica - 1

Imagem: photostock / FreeDigitalPhotos.net

Os autores deste site estão convencidos que uma das melhores formas de melhorar a matriz energética do Brasil e do mundo é adotar a geração distribuída, ou seja, a geração de energia na própria residência - ou empresa - na qual ela será consumida. Ou a geração numa comunidade, que pode ser um vilarejo rural ou um quarteirão de grande cidade.

A geração distribuída reduz a necessidade de grandes obras, como fazendas de geradores eólicos ou grandes hidrelétricas. Não que possamos dispensar essas obras. Não seria viável nesse momento. Mas podemos reduzir nossa dependência com relação a elas.

As energias chamadas alternativas (eólica e fotovoltaica, por exemplo) são ainda muito caras, principalmente quando precisam ser geradas em grande quantidade. Cito aqui matéria do site Acordem:
O maior parque eólico brasileiro, o Parque Eólico de Osório (RS), tem uma área de 130 km2 e potência de 150MW. A usina de Belo Monte ocuparia uma área de 516 km2, e teria uma potência de 11200MW. Ou seja, para produzir o mesmo que Belo Monte em termos de geradores eólicos, seguindo a mesma proporção, precisaríamos de nada menos que 9700 km2, quase 19 vezes a área ocupada por Belo Monte (mesmo se todo litoral brasileiro fosse “povoado” com geradores eólicos numa faixa de 1km de largura não seria suficiente). Sem contar o custo. O parque de Osório custou cerca de 670 milhões de reais. Para produzir o mesmo que Belo Monte (ou seja, 74 vezes mais, custaria cerca de 74 x 670 = 49,5 bilhões de reais. O custo estimado de Belo Monte é de R$19 bilhões.
No entanto, se essa mesma geração de energia for gradualmente transferida para as residências, o custo fica diluído. No entanto, isso requer um esforço hercúleo da Nação, desde incentivos fiscais do Governo Federal (que já existem) até um trabalho de conscientização da população, no sentido de mudança de hábitos. Também passa por uma necessária redução dos custos dos equipamentos para uma casa ecológica.

Esta é a primeira de muitas matérias nesse sentido. A meta, ao final desta série, é termos uma família morando numa casa que tem emissão zero de carbono, isto é, uma casa que compensa TODA a emissão de carbono do ser humano em sua vida diária. Será que conseguiremos? Acompanhe-nos para saber.


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