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A China anuncia, orgulhosa, que três por cento de sua energia elétrica será por geração eólica em 2015. Pode parecer pouco. E é pouco mesmo. Mas é o que o país conseguiu realizar em termos de geração eólica. Estamos falando de grandes "fazendas" de geradores eólicos, cuja imagem já conhecemos. Cada um daqueles geradores exige o desmatamento de enormes áreas, além de produzir uma energia extremamente cara.
Antes que desanimemos ante essa notícia, vamos lembrar que há uma outra forma de encarar a questão da energia: é a geração distribuída, que abordamos frequentemente neste espaço. Cada casa, ou cada quarteirão, ou cada vilarejo, pode produzir sua energia, que é consumida ali mesmo.
É preciso que os governos, além de pensar macro, pense também o micro. Além de prover grandes usinas hidrelétricas, que são fundamentais para o país continuar crescendo, é preciso estimular a geração distribuída, a qual, no futuro, poderá evitar que todo o peso da geração energética recaia sobre os grandes projetos.
A geração eólica local pode dar conta de todo o gasto da residência, ou até mesmo de uma pequena empresa. O esquema para isso é o que está abaixo:
A geração eólica local pode dar conta de todo o gasto da residência, ou até mesmo de uma pequena empresa. O esquema para isso é o que está abaixo:
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Antes de se decidir por instalar (ou construir) um gerador eólico residencial, é preciso se informar sobre o regime de ventos de sua região. Você pode fazer isso neste site. O Brasil tem um regime fraco de ventos na maioria das regiões. As exceções são o litoral e regiões mais planas, como Brasília.
O ideal é que a geração residencial utilize, junto com a fonte eólica, geradores fotovoltaicos. Uma coisa complementa a outra. Quando não há vento, há sol. E quando não há sol, em geral há vento. Além disso, as baterias que acumulam a carga têm uma certa autonomia.
O importante é que a residência não fique à mercê das variações naturais dos ventos. Somos viciados em eletricidade. Não conseguimos mais ficar sem ela.
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