terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Redução do consumo

Tela flexível de OLED - site dessa imagem
Há muitos anos atrás eu trabalhei com criação de peixes ornamentais (1). Um dos pontos mais importantes para manter os peixes saudáveis é a temperatura. Como são peixes tropicais, em sua maioria, é preciso que a temperatura da água fique, no mínimo, a 25º. No inverno, a temperatura externa caía para 6º ou menos. Era preciso aquecer o ambiente em que os reservatórios de água estavam. Ou manter a própria água numa temperatura ideal.

Para isso, a maioria dos criadores gastava muito dinheiro em aquecimento. Alguns usavam bujões de gás colocados num canto, com um bico de maçarico aceso quase que o tempo inteiro. Outros usavam aquecedores elétricos imersos na água. Em ambos os casos, os gastos eram enormes com a mantença do ambiente aquecido.

Quando iniciei a atividade, logo percebi que a questão não era produzir muito calor, mas conservar bem o calor. Então fiz uma estufa com paredes forradas de isopor, e telhado plástico. Tanto o isopor como o plástico são isolantes térmicos. O resultado era que eu conseguia manter a temperatura com um gasto mínimo de dinheiro (e de energia!!).

A questão da energia renovável não é só de produzir energia com eficiência, mas também utilizar com eficiência, sem desperdício. Por isso temos que colocar um olhar otimista nas novas tecnologias das tvs e da informática. Uma delas é a tela de OLED, o LED orgânico (2). Esta tecnologia permitirá fazer telas finas e flexíveis, com um gasto mínimo de material e um consumo mais mínimo ainda de eletricidade.


A parte ruim é que, uma vez criada uma nova tecnologia, as pessoas querem migrar logo para ela. É o consumismo estimulado pela nossa sociedade. A parte boa, neste caso, é que se trata de uma tecnologia bem mais amigável ao meio ambiente. A evolução dos monitores foi positiva nesse sentido. Saímos dos monitores de tubo, pesadões, onerosos ao meio ambiente para serem produzidos e comilões de eletricidade quando em funcionamento. Os monitores de LCD consomem bem menos energia. E, ao que parece, entraremos na era do OLED, com redução ainda maior de gasto de eletricidade.


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(1) Hoje eu questiono se essa atividade não é prejudicial ao meio ambiente, estimulando as pessoas a terem em casa seres que, muitas vezes, não são oriundos de criadouros legalizados, e sim retirados da Natureza, apesar das proibições legais.

(2) Em próximos artigos falaremos mais sobre a tecnologia do OLED, detalhando seu funcionamento.

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