quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sacolas plásticas

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A lei municipal nº 15.374, que proíbe sacolas plásticas na cidade de São Paulo foi suspensa pelo Tribunal de Justiça. A iniciativa de pedir a suspensão da lei foi do sindicato das empresas fabricantes. Também ficou suspensa a determinação de que as sacolas apresentem texto indicando se são oxidegradáveis, oxibiodegradáveis, degradáveis, fotodegradáveis e biodegradáveis, ou qualquer outro tipo de indicação de benefício ao meio ambiente.

Com isso, fica mais uma vez adiada uma medida fundamental para melhorar a relação da cidade com a Natureza. Os lixões continuarão a crescer como montanhas de lixo e insensatez. O que mostra que, muitas vezes, o ser humano só se move quando a situação passa a ser desesperadora.

Alguns anos atrás, o então vereador ambientalista (hoje deputado estadual) Adriano Diogo tentou aprovar lei para alterar a composição das sacolas plásticas, para que elas se decompusessem quimicamente com o tempo. Era uma solução paliativa, já que a Câmara se recusava a aprovar qualquer lei que restringisse o uso das famigeradas sacolas. Pois a Câmara rejeitou a proposta, alegando que a decomposição química não era o ideal, que o correto seria trabalhar para, no futuro, abolir as sacolinhas. Mas esse futuro está demorando a chegar...

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A desculpa que muitas pessoas dão é a de que as sacolas não serão desperdiçadas, pois transformar-se-ão em sacos de lixo. Mas isso não corresponde à verdade. Boa parte das sacolas será JOGADA no lixo.

Os sacos de plástico viciaram a população. Você compra uma cartela de comprimidos na farmácia e o caixa a entrega a você num saquinho plástico. É absolutamente irracional.

Plástico é um material nobre, oriundo do petróleo. Os plásticos têm uma longa cadeia de carbono. Jogar plástico no lixo é um enorme desperdício de recursos que a humanidade comete nesses tempos de capitalismo predatório.
Nosso planeta é um dos menores do sistema solar. O espaço que temos é pequeno. Qualquer mudança de hábitos, para melhor ou para pior, se refletirá no meio ambiente, para melhor ou para pior. É tempo de rever nossos padrões de consumo.

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