terça-feira, 15 de novembro de 2011

Boas notícias

O Brasil tem a energia eólica mais barata do mundo 
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"No último leilão, o MW/h da eólica saiu por cerca de R$ 100; o da térmica, por R$ 140. Furnas e Eletrosul, de olho no mercado de energia renovável, investirão na força dos ventos", diz Luiz Pinguelli Rosa, diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ)

Considerando que o entrave para a energia eólica é o preço, sem dúvida trata-se de uma boa notícia.

Naturalmente, estamos falando de fazendas eólicas, ou seja, um vasto campo com muitos geradores. Se pensarmos em geração eólica distribuída, ou seja, em uma residência, empresa ou condomínio, o preço cai ainda mais.

Integração solar e eólica

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Recentes estudos mostram a viabilidade da integração entre energia solar e eólica. É uma integração lógica pois, como nos diz o senso comum, quando não há sol, há vento.

Na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), pesquisadores liderados pelos professores Adriano Moehlecke e Izete Zanesco desenvolveram uma tecnologia para a produção em escala comercial de células solares e de módulos fotovoltaicos. O grupo desenvolveu, em parceria com empresas como Eletrosul, Petrobras e Companhia Estadual de Energia Elétrica do RS (CEEE) uma planta-piloto com 12 mil células e 200 módulos. O plano de negócios apontou a viabilidade econômica do projeto. “Procuramos investidores porque o projeto exige fortes investimentos em P&D, típico de indústrias de alta tecnologia”, explica Moehlecke. Mais detalhes aqui.

Potencial da biomassa

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Estudos mostram que a eletricidade produzida com resíduos vegetais poderão gerar um terço de toda a eletricidade consumida no Brasil. Bagaço de cana, palha de arroz e restos de milho são materiais que liberam grande quantidade de energia na queima.

A biomassa é muito barata, quase gratuita. A "dificuldade" é apenas o transporte até as usinas. A exceção fica por conta do bagaço de cana, pois as empresas produtoras de açúcar e álcool também mantêm usinas elétricas no próprio local de processamento da cana. Com isso, produzem eletricidade para o funcionamento das fazendas e ainda vendem o excedente.

A eletricidade produzida por biomassa é um sinal de que, além das pesquisas mais sofisticadas, de energia fotovoltaica, lâmpadas mais econômicas, podemos nos voltar também para as soluções mais simples, que estão ao alcance da mão.


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