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No artigo anterior, falamos sobre a necessidade imperiosa de baratear custos para as energias alternativas e para as atitudes e hábitos sustentáveis. Isso é imperioso, como dissemos, num mundo capitalista. Grande parte das empresas faz marketing e declara: "estamos produzindo de forma ecologicamente correta". Mas, boa parte das vezes não é verdade.
A redução de custos tem a ver, também com simplicidade, com colocar os pés no chão. Por exemplo, alguns ficam encantados quando, nos canais de tv a cabo, aparecem aqueles carros híbridos, meio elétricos, meio movidos a hidrogênio. Uau, que ecológico! Por que ainda não temos isso aqui no Brasil? Bem, para começar, os carros elétricos ainda são poucos em todo o mundo, pois a quantidade de eletricidade necessária para recarregar-lhes as baterias é enorme. Precisaremos construir várias usinas de Belo Monte para isso.
No entanto, muitas vezes a mesma pessoa que se encantou com o carro híbrido, abastece seu carro flex com gasolina. "É que o etanol está muito caro, não está valendo a pena". Quanto custa um carro híbrido? Na faixa de R$ 150.000,00. Quanto essa pessoa pagaria a mais para abastecer com etanol, ao invés de gasolina? Uns trocados a mais. Etanol é sustentável, ora bolas!! Reduza-se o número de pizzas e pronto!
Mas, voltando ao mundo real, vamos reconhecer que grande parte das pessoas não irá aceitar pagar a mais pelo etanol, porque a consciência ambiental delas não vai tão longe assim. A solução é baixar o preço, para que o público ache que "agora, sim, vale a pena encher o tanque com etanol". Felizmente, no caso específico dos combustíveis, provavelmente já a partir de 2012 a Petrobras produzirá - e estocará - etanol. Quando as empresas usineiras (grande parte delas multinacionais) resolverem especular com o preço do produto, alegando que é a tal entressafra, a Petrobras forçará a baixa, despejando grandes quantidades de etanol na praça. Veremos se a estratégia dá certo ou se os usineiros conseguirão uma forma de elevar o preço do álcool assim mesmo...
A redução de custos tem a ver, também com simplicidade, com colocar os pés no chão. Por exemplo, alguns ficam encantados quando, nos canais de tv a cabo, aparecem aqueles carros híbridos, meio elétricos, meio movidos a hidrogênio. Uau, que ecológico! Por que ainda não temos isso aqui no Brasil? Bem, para começar, os carros elétricos ainda são poucos em todo o mundo, pois a quantidade de eletricidade necessária para recarregar-lhes as baterias é enorme. Precisaremos construir várias usinas de Belo Monte para isso.
No entanto, muitas vezes a mesma pessoa que se encantou com o carro híbrido, abastece seu carro flex com gasolina. "É que o etanol está muito caro, não está valendo a pena". Quanto custa um carro híbrido? Na faixa de R$ 150.000,00. Quanto essa pessoa pagaria a mais para abastecer com etanol, ao invés de gasolina? Uns trocados a mais. Etanol é sustentável, ora bolas!! Reduza-se o número de pizzas e pronto!
Mas, voltando ao mundo real, vamos reconhecer que grande parte das pessoas não irá aceitar pagar a mais pelo etanol, porque a consciência ambiental delas não vai tão longe assim. A solução é baixar o preço, para que o público ache que "agora, sim, vale a pena encher o tanque com etanol". Felizmente, no caso específico dos combustíveis, provavelmente já a partir de 2012 a Petrobras produzirá - e estocará - etanol. Quando as empresas usineiras (grande parte delas multinacionais) resolverem especular com o preço do produto, alegando que é a tal entressafra, a Petrobras forçará a baixa, despejando grandes quantidades de etanol na praça. Veremos se a estratégia dá certo ou se os usineiros conseguirão uma forma de elevar o preço do álcool assim mesmo...
Outra solução muito simples, ainda para a questão do transporte, é lutar pela melhoria do transporte coletivo. Melhoria na qualidade e aumento da oferta. Na maioria das capitais brasileiras, usar o transporte coletivo é uma verdadeira aventura. Ou desventura. O resultado é que a maioria usa o carro, pois ninguém gosta de sofrer. A porcentagem dos brasileiros motorizados não passa de 15%. Bem menos do que a Europa. No entanto, lá há menos congestionamentos, pois muitos preferem usar o transporte coletivo, por comodidade. Se você tem uma estação de metrô no seu quarteirão - metrô DE QUALIDADE - e outra em frente à portaria de sua empresa, dá preguiça de tirar o carro da garagem. Aqui, dá desânimo de usar o metrô ou, pior ainda, o ônibus.
As soluções ecológicas podem ser muito sofisticadas, sim. Energia fotovoltaica, enormes geradores eólicos, lâmpadas de LED. Mas é imperioso que essa tecnologia se torne mais barata. E também é imperioso que não desprezemos as soluções simples, que estão ao nosso alcance no posto de combustível da esquina.
As soluções ecológicas podem ser muito sofisticadas, sim. Energia fotovoltaica, enormes geradores eólicos, lâmpadas de LED. Mas é imperioso que essa tecnologia se torne mais barata. E também é imperioso que não desprezemos as soluções simples, que estão ao nosso alcance no posto de combustível da esquina.
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